Violência
A mortalidade por violência, por sua vez, constitui-se como a segunda causa de morte para a população em geral e como a primeira para as crianças e adolescentes de 5 a 19 anos de idade. De todas as crianças que morrem entre 5 e 9 anos, 47% são vítimas da violência; na faixa de 10 a 14 anos são 54,6% e no grupo de 15 a 19 anos são 70,8%, ou seja, o contingente infanto-juvenil está morrendo mais por causas violentas do que por doenças. (Minayo, 2002)
Contrariando uma tendência mundial, segundo a qual mulheres vivem mais do que os homens, no Brasil em virtude dos efeitos do racismo e discriminação racial, mulheres negras vivem menos do que homens brancos. (IBGE)
Tal quadro revela a necessidade de reflexãoeespaçosdediálogoacercadobem-estarpsicossocial de adolescentes e jovens frente a essas possíveis circunstâncias em suas vidas, bem como a construção do processo de tomada de consciência e responsabilização diante de suas escolhas e decisões.
Diante desse cenário e na perspectiva da constituição de sujeitos sociais com liberdade de expressão, espaços de participação e responsabilidade compartilhada, considera-se a promoção à saúde e a prevenção de agravos como elementos intrínsecos à interseção educação e saúde. Portanto, os atores responsáveis pela implementação do projeto no âmbito local devem fomentar estratégias que promovam e garantam ações contextualizadas, continuadas e com participação de todos os segmentos envolvidos.
A resposta da articulação dos setores da educação e da saúde, portanto, é de fundamental importância, pois permite ampla cobertura, atuação em rede e, fundamentalmente, cria condições para a formação de uma cultura de prevenção no cotidiano das escolas, favorecendo, desse modo, a adoção de práticas sexuais saudáveis e conseqüente melhora na qualidade de vida.
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